Produzido pela Casa de
Cultura Afrogerais, em parceria com o fotógrafo Aparício Mansur, o documentário
reúne depoimentos de praticantes da Umbanda e do Candomblé em Pirapora e
Buritizeiro (MG). Eles foram responsáveis por consolidar as religiões de matriz
africana na região numa época em que a intolerância religiosa era ainda mais
intensa. “Era uma dificuldade, o povo não queria, as autoridades achavam que
não podia”, comenta Pai Firmo, da Tenda Espírita Ketumar. “(...) Mas eu falei:
vou civilizar o espiritismo dentro de Pirapora com muita honra; e eu civilizei
mesmo, abri as portas aqui pra todo mundo espiritualmente.”
A Afrogerais se dedica
ao resgaste da cultura afro-brasileira com crianças e adolescentes do bairro
Nossa Senhora Aparecida, em Pirapora, através de aulas de capoeira, dança e
bordado. Além disso, mantém o rito religioso ligado à nação candomblecista. O
objetivo, ao produzirem o documentário, foi resgatar a memória oral da Umbanda
e do Candomblé na região, para que ela não se perca no suceder das gerações,
além de firmar o compromisso na luta contra a intolerância religiosa, ainda
presente em seu cotidiano.
O vídeo foi exibido
pela primeira vez no dia 30 de novembro de 2015 em comemoração ao dia da consciência
negra.
Eu gostaria muito de conversar com uma mãe do candoble eu nao sei o nome dela mas tem uma amiga minha que era dai de pirapora e me falou dela so não lembro o nome essa minha amiga fazia parte agora ela ta morando em curvelo e eu queria muito conhecer um tereiro ai ela falou que ia me convidar pra ir ai
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